Da redação da Rádio e TV Penedo - A Prefeitura de Itatiaia divulgou, no final da tarde desta sexta-feira, nota oficial sobre o pedido de demissão do diretor do Hospital Municipal Manoel Martins de Barros, em Itatiaia, Dr Paulo Cesar Azizi.

No texto a PMI agradece os serviços prestados pelo ex-diretor, diz estar analisando médicos concursados para a substituição e que negocia com fornecedores a entrega de novos insumos para que a reabertura do hospital para casos não graves aconteça logo. Informou também que casos graves estão sendo atendidos no local.

Leia a nota na íntegra:

"A Prefeitura agradece os serviços prestados pelo Dr. Paulo Azizi na direção do Hospital Municipal Dr. Manoel Martins de Barros. A Secretaria Municipal de Saúde está analisando nomes de médicos concursados, com disponibilidade,  para a sua substituição. Paralelamente negocia com fornecedores a entrega imediata dos insumos necessários para a reabertura do atendimento à pacientes não graves. Casos de urgência, emergência e de pacientes com sintomas de covid-19 seguem sendo atendidos normalmente na unidade de saúde.

Prefeitura de Itatiaia "

Demissão

O pedido de demissão foi formalizado na tarde desta quinta-feira (15) e entregue ao prefeito do município Imberê Moreira Alves por volta das 16h.

No documento o ex-diretor comunicou também o Secretário de Saúde de Itatiaia, Marcos Vinicius Gomes, a Promotora de Justiça Vanessa Gonçalves Gonzalez, o Presidente do CREMERJ , Walter Ventura, além do Presidente da Câmara dos Vereadores Silvano Rodrigues da Silva.

Na carta Dr. Azizi agradece a confiança depositada a ele pela atual gestão, desejou sorte ao novo diretor e garant iuque sua decisão é irrevogável e irretratável.

Em entrevista exclusiva a RÁDIO TV PENEDO, Dr. Azizi disse que a situação se tornou insustentável.

"Infelizmente não tinha como. Os insumos não estão conseguindo chegar, essa pandemia está atrapalhando muito, e infelizmente os pacientes estão começando a sofrer. Nosso procedimento maior é em prol do ser humano e por sua vez estou vendo que os seres humanos vão começar a sofrer na frente de nosso hospital, não  somente os nossos munícipes, mas os munícipes das cidades vizinhas que a gente atende com o mesmo carinho, do mesmo jeito. Aí como profissional , como médico e ético, que sou, a gente não tem a mínima condição de aceitar que um paciente não vai ser atendido." justificou o ex-diretor.