ELEIÇÕES ITATIAIA - TRE-RJ anuncia auditoria da votação eletrônica nas eleições suplementares de 12 de setembro
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Publicado em 27/07/2021
 
 

Ao participar de live, presidente do TRE-RJ anuncia auditoria da votação eletrônica nas eleições suplementares de 12 de setembro

 

Iniciativa pioneira no estado em pleito suplementar, auditoria terá urnas de Itatiaia, Madalena e Silva Jardim

 

Em live promovida pela Escola Superior de Advocacia (ESA) da OAB-RJ nesta segunda (26), o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), desembargador Cláudio dell’Orto, afirmou que, pela primeira vez em eleições suplementares no estado, haverá auditoria de votação eletrônica. “As urnas são auditáveis e vamos aproveitar os pleitos em Itatiaia, Silva Jardim e Santa Maria Madalena para possibilitar que as pessoas conheçam esse procedimento, que visa comprovar a sua segurança”, anunciou o magistrado. A auditoria será ainda transmitida integralmente ao vivo pelo Youtube em 12 de setembro, data dos pleitos nas três cidades.

 

Com o objetivo de debater a PEC 135, que trata do voto impresso, a live teve também a participação do advogado eleitoral Eduardo Damian, além da mediação do coordenador de Direito Eleitoral da ESA, o advogado Márcio Alvim. Segundo o texto da proposta de emenda à Constituição, na votação e apuração de eleições, plebiscitos e referendos, torna-se obrigatória “a expedição de cédulas físicas, conferíveis pelo eleitor, a serem depositadas em urnas indevassáveis, para fins de auditoria”.

 

Os participantes defenderam a urna eletrônica e deram vários argumentos de que a aprovação da PEC 135 seria um retrocesso. “Nunca, nos 25 anos da urna eletrônica, foi comprovada nenhuma fraude", ressaltou o advogado Eduardo Damian,  O desembargador Cláudio dell`Orto relembrou a afirmação do presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, de que “o voto impresso resolve um problema inexistente”. O desembargador ressaltou ainda que as urnas eletrônicas já são auditáveis e possuem vários mecanismos de segurança. “O fato de não ter acesso à internet é outro aspecto que garante sua confiabilidade”, argumentou o magistrado.

 

Acesse a íntegra da live aqui.

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