O projeto de iluminação de LED em Volta Redonda já instalou mais de 2.670 novas lâmpadas nos principais centros comerciais e em outras vias e espaços públicos importantes da cidade, proporcionando maior luminosidade e garantindo aumento da sensação de segurança. E a economia para os cofres públicos da prefeitura também cresceu: 815% desde o início do projeto.
De agosto a dezembro deste ano, conforme as trocas das lâmpadas foram ocorrendo, o município conseguiu reduzir cada vez mais os gastos com a iluminação pública: em agosto, a redução mensal alcançada foi de R$ 16.495,92, enquanto o custo mensal registrado na última quarta-feira, dia 22, é de R$ 151.039,68.
O projeto de iluminação vem trocando as lâmpadas de vapor de sódio e metálicas (amarelas) por modelos de LED. A redução dos custos está atrelada à tecnologia da luz de LED, que possibilita menor necessidade de manutenção; elas possuem maior durabilidade. Uma lâmpada de vapor de sódio de 250W, por exemplo, tem vida útil de 32 mil horas e demanda um reator que dura 20 mil horas em média. Já uma luminária de LED com 180W dura 50 mil horas, por exemplo, e dispensa o uso de reatores e ignitores para o seu funcionamento.
Novas fases
Segundo o engenheiro Sebastião Leite, que é assessor consultivo da prefeitura para assuntos referentes à energia, e coordena o projeto de eficiência energética no município, as duas etapas do projeto (que envolvem os principais centros comerciais e outros pontos dos bairros) foram unificadas, criando a Fase 1. Nesta fase, foram investidos mais de R$ 2,3 milhões de recursos próprios da prefeitura para atender as vias de maior fluxo de veículos e pedestres.
Essa primeira fase representou 11% de todo o projeto. Os outros 89% serão contemplados pelo projeto de Mobilidade Urbana em parceria com o Governo do Estado, que prevê, além das obras estruturais, a troca de iluminação da cidade. Já foram realizadas duas licitações, sendo que a primeira delas vai promover a troca de lâmpadas em mais de 12 mil pontos no município, explicou Sebastião Leite, citando que, com a conclusão das duas fases do projeto, a economia mensal deve chegar a R$ 800 mil.
Já foram atendidas ruas, avenidas e outros espaços públicos nos principais centros comerciais, como Retiro, Vila Santa Cecília, Aterrado, Avenida Amaral Peixoto (Centro). Também foram feitas trocas em vias de grande movimentação de caros e pessoas em bairros como Vila Americana, Niterói, Belmonte, Conforto, entre outros.
Foto: divulgação Secom/PMVR.