O show tem, como base, o surgimento e a trajetória dos estilos musicais no Brasil desde o final do século XIX até os dias de hoje, começando pelos maxixes, as polcas, o nascimento do choro com Joaquim Antônio da Silva Calado, Ernesto Nazaré e Pixinguinha, as marchinhas de carnaval com Chiquinha Gonzaga, o primeiro samba gravado no Brasil por Donga em 1917, os sambas-canção das décadas de 30 e 40, o baião de Luiz Gonzaga e Dominguinhos, o movimento da Bossa Nova no final da década de 50 com Tom Jobim, João Gilberto e Vinícius de Moraes, o surgimento da Tropicália no final dos anos 60 com Gilberto Gil e Caetano Veloso, o samba de Paulinho da Viola e Adoniran Barbosa, o amadurecimento da MPB com Chico Buarque, Edu Lobo, Ivan Lins e Milton Nascimento, até o samba e a MPB mais contemporâneos nas obras de João Bosco, Rita Lee e Djavan.
Nesta apresentação, que conta com a participação do violonista Giliade Lima, Derico Sciotti busca, com sua flauta e com muita descontração e irreverência, ilustrar com melodias fatos que ajudaram a escrever um pouco da história da música brasileira em mais de um século.
Perfil
Profissional desde os 11 anos, Derico Sciotti começou seus estudos de flauta aos 5 anos de idade. Desde então, teve a oportunidade de estudar com mestres renomados como João Dias Carrasqueira, Antônio Carlos Carrasqueira, Jean-Noel Saghaard, Lídia Alimonda, Héctor Costita, Amilson Godoy, entre outros.
De formação erudita, Derico Sciotti obteve grande repercussão nacional a partir de 1974, quando ganhou vários concursos nacionais e internacionais para jovens instrumentistas, o que possibilitou sua participação em diversos recitais e concertos pelo Brasil.
Em 1979, paralelamente à sua carreira erudita, Derico Sciotti começa a tomar conhecimento de novos estilos musicais como jazz, blues, música instrumental (fusion) e música experimental (dodecafonismo e minimalismo). É nesse momento que abre as perspectivas instrumentais, aprendendo linguagens novas de instrumentos como saxofone, guitarra, contrabaixo, violão, bateria e piano.
Derico Sciotti torna-se multi-instrumentista e parte para a carreira mais popular, onde conhece músicos e artistas com quem passa a trabalhar, tais como Amelinha, Diana Pequeno, Marlui Miranda, Ana de Hollanda, Jean e Paulo Garfunkel, Celso Viáfora, Eliete Negreiros, Chico César, além de participar com o Grupo Ânima de mostras musicais com artistas e grupos como Itamar Assumpção, Arrigo Barbabé, Grupo Rumo, Premeditando o Breque e Língua de Trapo.
Em 1983 funda juntamente com sua família a Escola de Música Artlivre, que hoje conta com duas unidades em São Paulo abrigando, entre crianças, jovens e adultos, uma comunidade de 300 alunos e 15 professores.
Em 1986, como contrabaixista, passa a integrar um grupo de músicos "representantes" de equipamentos da multinacional Roland, uma empresa japonesa de instrumentos e equipamentos musicais de última geração.
Em 1990, Derico Sciotti é convidado a participar das gravações do programa Jô Soares Onze e Meia do SBT Canal 4 de São Paulo como saxofonista e flautista do Quinteto Onze e Meia. Este trabalho possibilitou a Derico Sciotti tocar com músicos como George Benson, Billy Cobham, Ian Anderson, Ray Coniff, Randy Crawford, Roberto Carlos, Gilberto Gil, Cláudio Roditi, Pepeu Gomes, Ed Motta, Pedrinho Máttar, Paralamas do Sucesso, Kid Abelha, entre outros. Porém, além de músico, passou a atuar também como "Assessor para Assuntos Aleatórios", participando e ajudando Jô Soares nas mais diversas e inusitadas situações criadas dentro do programa.
Derico Sciotti foi contratado da Rede Globo de Televisão, onde atuou no Programa do Jô, juntamente com O Sexteto por vários anos, sendo destaque, quando acionado pelo apresentar a dar pitacos sobre assuntos aleatórios.
Fonte - Divulgação Jazz Village e derico.com.br