A Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos (SMDH) de Volta Redonda promoveu na última semana um encontro de representantes de secretarias municipais parceiras na realização do projeto “Encontro de Escuta Coletiva sobre como o tema Direitos Humanos está presente nas ações de cada organismo público”. O evento com uma Roda de Conversa foi aberto pela secretária municipal Glória Amorim e teve a participação da equipe técnica da SMDH.
Segundo a diretora de Políticas para Direitos Humanos, Josinete Pinto, o objetivo é uma preparação para o Seminário Regional de Direitos Humanos, previsto para 11 de agosto, que vai abrir uma discussão mais ampla sobre a divulgação e a defesa dos direitos humanos para a população que tem esses direitos violados constantemente, pessoas mais vulneráveis da sociedade.
A secretária Glória Amorim destacou a necessidade de um dia conquistar uma sociedade mais justa, mais igualitária, sem a atual violência do homem contra a mulher: “É preciso um mundo melhor, onde a mulher tenha consciência para defender os seus direitos, tenha direito a ter os filhos amparados na creche, e direito a ter comida na mesa. A política de empoderamento da mulher ainda é muito nova, vem de 20 anos para cá. As dificuldades de uma são as dificuldades da outra. Nós estamos aqui para ajudar a construir uma sociedade melhor”, enfatizou.
A técnica Sheila Magalhães, da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD), que faz um serviço de atendimento e acolhida às pessoas com deficiência na 93ª DP (Delegacia de Polícia) há cerca de 3 meses, quando o projeto iniciou, comentou sobre o tema da Roda de Conversa.
“É importante essa troca de informações entre secretarias, porque temos tudo a ver com direitos humanos neste trabalho que realizamos com as pessoas que precisam de ser acolhidas, de uma atenção diferenciada quando chegam na delegacia buscando soluções”, disse Sheila.
Maria Cecília, fotógrafa na Secretaria Municipal de Infraestrutura (SMI), concordou e acrescentou: “Encaminhar também uma pessoa que precisa dos serviços públicos de qualidade faz parte dos direitos humanos. A gente vê todos os dias as pessoas pedindo ajuda e isto não pode ser ignorado. O problema também é meu em contribuir, em ajudar na solução como os conhecimentos adquiridos”, frisou.
Também estiveram presentes a coordenadora da Casa Abrigo Deiva Ramphini, Angélica Santos; a chefe de Gabinete da SMDH, Juliana Rodrigues; a diretora de Promoção de Políticas de Gêneros LGBT, Francyne Francisco; a psicóloga do CEAM (Centro Especializado de Atendimento à Mulher), Juliana Pinheiro; e a diretora de Políticas para Mulheres, Letícia Marques.
Fonte – PMVR