A Prefeitura de Volta Redonda, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), oferece refeições individualizadas na merenda escolar para alunos com algum tipo de restrição alimentar. Atualmente, a Rede Municipal de Ensino possui 35 mil estudantes, sendo que 11% possuem restrições alimentares, que podem ser ocasionadas por alergias, intolerâncias alimentares ou por doenças metabólicas.
Em 73 unidades escolares do município há alunos com restrições alimentares, totalizando 305, que necessitam de uma dieta restritiva. A alimentação escolar desses estudantes é adaptada conforme a necessidade apresentada nos laudos médicos durante a matrícula ou atualização de dados à direção escolar. Com isso, esse fornecimento alimentar é feito de forma individualizada, conforme explica a nutricionista da Omega Alimentação, empresa responsável pelo preparo e fornecimento da merenda escolar, Tamyres Furtado da Hora Fabiano.
“Para garantir atenção à saúde e inclusão desses alunos ao ambiente escolar, é realizado a adequação do cardápio geral proposto às necessidades das crianças com restrições alimentares, onde são feitas substituições dos produtos comuns por produtos isentos de traços de leite, soja, trigo, ovo e etc”, disse.
A nutricionista ainda acrescentou que a restrição alimentar mais recorrente nos alunos da rede municipal é alergia a Proteína do Leite de Vaca (APLV). “Desses 305 alunos, 75 possuem mais de uma restrição ou patologia associada como, por exemplo, diabetes e intolerância ao glúten/ Proteína do Leite de Vaca (APLV) e alergia a ovo/ intolerância à lactose, ovo e banana/ APL, soja, glúten e feijão. Toda a preparação dos alimentos para esses alunos é feita a parte, respeitando a dieta e individualidade, entretanto, o consumo é realizado junto os demais alunos no refeitório, garantindo também a inclusão e sociabilização com a turma”, finalizou Tamyres.
A coordenadora da Alimentação Escolar da Rede Municipal de Ensino, Andrea Silva de Carvalho, mencionou que a prefeitura junto à Secretaria de Educação está em constate busca e aperfeiçoamento dos cardápios para atender cada vez mais e melhor os alunos com uma alimentação saudável e de qualidade.
“A alimentação escolar dos nossos alunos com restrições alimentares é adaptada o mais semelhante possível do cardápio padrão, conforme a necessidade apresentada no laudo médico entregue para a direção da unidade escolar. Sendo de extrema importância que a família esteja sempre atualizando o laudo com intervalo de seis meses. Desta forma, todo aluno portador de uma alimentação restritiva, devidamente diagnosticada, tem o direito a receber atenção especial relacionada a sua alimentação, por meio de substituições dos alimentos alergênicos, ou através de cardápio individualizado para os casos mais complexos ou de associação de vários diagnósticos e necessidades nutricionais especiais”, comentou a coordenadora.
Fonte - PMVR